Ilha vulcânica formada há 1,2 milhões de anos, Jeju é o sonho de consumo do povo coreano em se tratando de férias e lazer. Com uma população de 560 mil habitantes, 15 praias e duas grandes cidades, Jeju e Sogwipo, a ilha equivale ao nordeste brasileiro (se comparada grosseiramente com nosso país), pois é onde a tranquilidade e a natureza imperam, e para onde a maioria dos casais coreanos viajam em lua de mel.
Muito sofisticada, Jeju tem 21 campos de golfe, vários resorts de altíssimo luxo e um centro de convenções moderno e bem equipado. Uma das marcas registradas da ilha é a tangerina, fruta muito apreciada entre os coreanos, que custa nada menos do que 1,5 dólares a unidade (não se sabe ao certo o porque), e que todos carregam caixas e mais caixas quando retornam para suas cidades de origem. O chocolate com recheio de tangerina e de cactus é curioso, vale a pena experimentar. Outra joia de Jeju é o chá verde. O seu cultivo é bem desenvolvido por lá, e o turista pode visitar uma plantação e entender todo o processo dessa planta.
Vulcões e cavernas é o que não falta em Jeju. Os três vulcões mais conhecidos são o Monte Hallasan, a maior montanha da Coreia do Sul com 1.950 metros acima do nível do mar, o Geomunoreum, que formou mais de 120 cavernas de lavas pela ilha, e o Pico do Sol Nascente, ou Seongsan Ilchulbong, localizado na beira da praia, que os turistas podem subir para apreciar do alto a paisagem.
Duas outras curiosidades naturais se destacam na ilha. Uma delas é a rocha em formato de dragão que se chama Yongdu Am, a outra é a cascata de Chonjeyon.
A ilha ainda abriga o templo Yakchonsa. Situado bem perto do mar, é um templo grandioso, tem três enormes budas em seu altar, sendo o principal, Birozana, o buda da luz. O seu santuário principal é o maior do mundo oriental, com 30 metros de altura. Uma curiosidade em seu interior são os 30 mil mini budas folheados a ouro expostos lado a lado pelas paredes do templo. Pode parecer exagero, mas existe um projeto de acrescentar outros 50 mil a esses, para completar um time de 80 mil mini budas que circundam as suas paredes monumentais.
Fonte: Diário Catarinense
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